
Sistema Reprodutor Feminino:
A Oogénese começa nos ovários, no interior dos folículos ováricos e conclui-se nas Trompas de Falópio, momento da fecundação. Tem início durante o desenvolvimento embrionário e pode ocorrer até à menopausa.
Os ovários estão cobertos por uma túnica albugínea. Dividem-se em duas regiões: uma zona cortical mais densa e periférica, contendo numerosos folículos em desenvolvimento e uma zona medular, mais interior, que contém vasos sanguíneos e nervos.
Na altura do nascimento, o ovário possui inúmeros folículos primordiais (oócito I + zona granulosa). A partir da puberdade, mensalmente, vários folículos primordiais iniciam uma série de transformações e um deles transforma-se num folículo maduro ou folículo de Graaf. Os restantes folículos que iniciam o desenvolvimento degeneram.
Transformações que dão origem a um folículo de Graaf:
1. Oócito aumenta de tamanho
2. Células da zona granulosa crescem e multiplicam-se – a zona passa a ter várias camadas celulares
3. Forma-se a zona pelúcida, constituída por glicoproteínas.
4. Forma-se uma cápsula com duas camadas – Tecas – a mais interior tem função secretora.
5. Surgem vesículas cheias de líquido entre as células da zona granulosa, que se fundem e formam a Cavidade Folicular ou Antro
6. O oócito situa-se na extremidade oposta à cavidade folicular.
O líquido produzido pelas células foliculares faz aumentar a pressão dentro do
folículo que se expande e rompe – Ovulação.
Após a ovulação, as células da zona granulosa e a teca interna tornam-se secretoras, formando o corpo lúteo ou amarelo que, se não houver gravidez, degenera ao fim de alguns dias.
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